Com os novos protocolos, os casos confirmados da doença e suspeitos serão afastados imediatamente, podendo entrar na quarentena de cinco a 14 dias

A Caixa Econômica Federal adotou novos protocolos a serem seguidos pelos gestores das unidades. São três orientações que têm o objetivo de prevenir o avanço da pandemia de COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus. Esta foi uma solicitação da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE-Caixa) atendida pela direção do banco a fim de proteger a saúde dos empregados e clientes. As novas medidas também vão ao encontro ao posicionamento da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) para que a Caixa proteja e garanta condições de trabalho seguras para os empregados.

“O que a Fenae reivindica é que os empregados da Caixa tenham condições adequadas para exercer sua atividade com segurança sanitária”, afirmou o presidente da Federação, Jair Pedro Ferreira.

Com os novos protocolos, as ações para casos confirmados da doença e suspeitos estão mais rígidas, como afastamento imediato e adoção de quarentena inicial por cinco dias, para avaliação, podendo ser estendido para 14 dias.

Mesmo com as frequentes solicitações, a Caixa havia divulgado apenas medidas que orientavam os empregados e que, na sua maioria, responsabilizavam os bancários, deixando a cargo dos gestores a decisão do afastamento ou trabalho remoto de pessoas do grupo de risco. “Após a nossa cobrança, a Caixa divulgou medidas mais acertivas, mas avaliamos que é necessário avançar mais tendo em vista a gravidade da situação”, ressaltou o diretor do Fenae e coordenador da CEE/Caixa, Dionísio Reis.

A representante dos empregados no Conselho de Administração (CA), Rita Serrano, informou que está acompanhando de perto toda a situação, assim como as entidades representativas do trabalhadores. “A Caixa alterou o protocolo com relação aos afastamentos de empregados com suspeitas ou comprovação de coronavírus, por conta de um episódio ocorrido em São Paulo. Diante disso, houve uma mudança e a partir de agora, qualquer empregado gripado, independente de suspeita ou não de corona, deverá ficar afastado. O ideal é que a grande maioria dos empregados fique em casa”, explicou.

O Sindicato dos Bancários de São Paulo também está cobrando, sistematicamente, ações da Caixa. Segundo o sindicato, parte das cobranças foram atendidas pelo banco público, mas ainda são insuficientes.

Confira abaixo os novos protocolos:

Em casos de confirmação ou suspeita de COVID-19:

– Afastar imediatamente o empregado, conscientizando-o sobre a necessidade de buscar isolamento e acompanhamento médico, conforme informações amplamente divulgadas pelo Ministério da Saúde;
– Notificar área de Pessoas e Superior Hierárquico de forma concomitante, avaliar providências operacionais e encaminhamentos necessários ao fechamento da Unidade e direcionamento da equipe para Projeto Remoto;
– Informar a equipe do fato (confirmação através de exame) ou suspeição (no caso de atestado) sobre o fechamento da unidade.

Providências
– Adoção do protocolo de quarentena inicial de 5 dias, para avaliação, podendo se estender para 14 dias (no caso de sintomas em algum outro empregado ou terceirizado) em prol da saúde individual e coletiva;
– Todos os empregados da Unidade devem ser liberados ao projeto remoto;

Para os empregados com sintomas similares:

– Afastar ou priorizar no Projeto Remoto empregados gripados, tossindo, com coriza, febre ou dor de garganta, juntamente com os Grupos de Risco elencados na CE SUBER 006 e 007/2020.

Para a Prevenção:
Para os casos que não estejam nas ações acima, a Caixa orienta para as soluções do Projeto Remoto, flexibilização de marcação de férias, bem como os afastamentos disponíveis como APIP ou Licença Prêmio.

Fonte: Fenae

 

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