Visando  identificar e compreender os impactos da pandemia da Covid-19 para saúde dos trabalhadores, o Sindibancários firmou um acordo de cooperação técnica com a ASAS (Associação de Saúde Ambiental e Sustentabilidade), para participar da pesquisa: COVID-19 como uma doença relacionada ao trabalho. O tema reúne profissionais renomados em Medicina do Trabalho, Saúde Pública e Saúde do Trabalhador. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em pesquisa da Universidade Estadual Paulista (UNESP).

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O objetivo do Sindicato dos Bancários de Santa Cruz do Sul e Região é auxiliar na pesquisa, através da sua categoria, apurar informações sobre as contaminações pelo coronavírus no trabalho, pois os(as) bancários(as) estão exercendo um trabalho classificado como essencial. Através dessa preocupação, o Sindicato está participando, como forma de contribuir com o tema.

A expectativa é que os primeiros resultados da pesquisa comecem a ser consolidados nos próximos cinco meses. “Acreditamos que alguns resultados poderão ser conhecidos paralelamente ao processo de coleta de dados”, explica a médica e pesquisadora do Trabalho, Maria Maeno. Doutora em Saúde Pública pela USP, ela integra o grupo de pesquisadores que vão atuar no estudo,  cuja parceria tem prazo de 1 ano e meio.

“Os participantes estarão protegidos pelas normas sobre ética em pesquisa, incluindo o sigilo da identidade”, explica Maria Maeno, ao observar que a pesquisa — além do setor bancário, incluindo instituições financeiras públicas e privadas — abrangerá segmentos como comerciários, profissionais da construção civil, metalúrgicos, servidores públicos (a exemplo daqueles que atuam na área da saúde) e trabalhadores do setor de alimentação.

Na opinião da médica do trabalho,  a Covid-19 pode ser sim enquadrada como doença do trabalho: “Sempre que uma pessoa sai para trabalhar ou trabalha em casa com colegas existe um risco de exposição ao vírus aumentado em relação a quem permanece em casa em trabalho remoto. Assim, em todos os casos em que for impossível se descartar a possibilidade de uma pessoa ter sido infectada no trajeto de casa para o trabalho ou do trabalho para casa, ou mesmo no próprio trabalho, para efeito de direitos sociais, a Covid-19 deveria ser considerada relacionada ao trabalho”, afirma.

 

 

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