Evento visa preparar a categoria para se defender e enfrentar a realidade de ataques aos direitos da classe trabalhadora
Bancários de todo o país se reúnem entre os dias 2 e 4 de agosto, em São Paulo, na 21ª Conferência Nacional da categoria. Os delegados e delegadas vão debater sobre questões que interferem diretamente na sociedade, no cotidiano de trabalho nas agências e nos departamentos bancários e definir as estratégias e plano de ações para defender a soberania nacional, a democracia, os empregos, os direitos dos trabalhadores e ações contra a reforma da Previdência e as privatizações dos bancos e demais empresas públicas. Cândido Castro Machado, coordenador de comunicação do Sindicato dos Bancários de Santa Cruz do Sul e Região, participa como delegado na Conferência.
“A categoria é a única que possui uma convenção coletiva que engloba todo o país. Os direitos dos bancários são os mesmos em qualquer ponto do território nacional. Temos tudo isso graças à nossa unidade e, mais do que nunca, precisamos nos manter unidos para defender nossos direitos e conquistas, nossos empregos e o direito de nos organizarmos”, explicou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, que é uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, responsável pela organização do evento.
Juvandia ressaltou que os direitos dos trabalhadores estão sob forte ataque no Brasil e no mundo. “O capital internacional quer ditar o rumo das políticas a serem adotadas para que obtenham cada vez mais lucros. Esse governo e o Congresso têm pautado a retirada de direitos, como o direito de se aposentar com dignidade; o direito a uma jornada e um trabalho dignos, atacados agora pela MP 881”, disse. “Buscam minar as forças dos sindicatos e demais movimentos sociais porque estes impõem resistência a estes desmandos. Temos que estar unidos, não apenas como categoria, mas no conjunto da classe trabalhadora, e nos preparar para nos defender e cobrar políticas que gerem empregos, não aprofundem o desemprego”, disse a presidenta da Contraf-CUT.
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