O assédio moral é uma realidade no ambiente de trabalho dos bancários. A Caixa Econômica Federal, por exemplo, é um dos bancos que, frequentemente, pratica assédio aos empregados, expondo os resultados com ranking para constranger e intimidar a equipe, que vive com medo em virtude do desmonte do banco público.
Sem limites, a atual gestão agora envia mensagens fora do horário de trabalho pelo WhatsApp, referentes às metas. Não é a toa que o número de bancários afastados por problemas psicológicos cresceu 61,5% entre 2009 e 2017, segundo o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
No Banco do Brasil, a realidade é similar. Em julho deste ano, a instituição foi condenada a pagar indenização de R$ 250 mil por danos morais coletivos, devido às cobranças de metas, discriminação de gênero e monitoramento ostensivo do ambiente de trabalho.
Mas, os bancos públicos não são os únicos. O Santander também foi condenado, em abrangência nacional, a pagar multas e indenizações por metas abusivas, lesão à saúde dos funcionários e assédio moral. Os valores da indenização chegam a R$ 274 milhões.
A cada 10 denúncias de assédio moral, três são contra bancos, e, das 3 mil denúncias realizadas em 2013, cerca de 30% foram contra as organizações financeiras, marcando um aumento de 7,4% em relação ao ano anterior, segundo o Ministério Público do Trabalho (MPT).
Com informações Sindicato dos Bancários da Bahia
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