O Comando Nacional dos Bancários cobrou que os bancos mantenham os protocolos de segurança sanitária para garantir a saúde e a vida da categoria, assim como reduzir a propagação e o contágio da população pelo vírus da Covid-19 e suas variantes. A representação dos trabalhadores também solicitou a suspensão de visitas a clientes neste momento de alta de casos de infecção; a retomada do teletrabalho em home office; melhorias do atendimento em telemedicina; o compromisso com a não-demissão; e a volta do controle de acesso às agências bancárias, entre outras reivindicações.
“Já havíamos falado com os bancos anteriormente sobre a necessidade da manutenção da segurança quando fosse retomada as atividades. Mas, neste momento em que a Covid-19 está se espalhando, tanto nas capitais quanto no interior dos estados, de uma forma muito rápida (e, juntamente com ela, a gripe –H3N2), os bancos retomaram as atividades e flexibilizaram os protocolos sem considerar este cenário, o que prejudica a segurança da categoria, dos clientes e de toda a população”, observou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, que também é uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários. “Os bancários com sintomas de gripe, ou de Covid-19 precisam ser afastados e a agência tem que ser sanitizada, essa é a regra! Além disso, tem que fazer testes em quem está com sintoma e nos seus colegas de trabalho”, completou.
“Manter os protocolos é importante não apenas para garantir a saúde dos bancários, mas também para evitar o contágio da população e o surgimento de novas variantes”, acrescentou o secretário de Saúde da Contraf-CUT, Mauro Salles.
EPIs e protocolos
A presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva, que também é coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, lembrou que estamos vivendo, novamente, uma situação emergencial. “E, neste momento, precisamos ter a agilidade, a preocupação e atenção que tivemos no início da pandemia. Nós e os bancos precisamos nos manter firmes para que a categoria não seja contaminada e nem para que as agências sejam focos de propagação da doença. Alertamos para que os protocolos sejam mantidos e os bancos garantam a distribuição de EPIs e demais materiais de segurança e sanitização”, disse.
Protocolos
– Sanitização das agências e unidades administrativas com casos confirmados;
– Afastamentos de bancários com casos confirmados e suspeitos até a saída do resultado do teste;
– Testagem dos bancários;
– Exigência do passaporte da vacina dos clientes;
– Distribuição de máscaras adequadas (PFF2/N95) para os funcionários;
– Protocolo unificado;
– Retomada do teletrabalho em home office;
– Controle de acesso de clientes;
– Redução do horário de atendimento para diminuir tempo de exposição;
– Garantia de álcool-gel nas agências e departamentos;
– Manutenção de marcação do distanciamento;
– Suspensão de visitas a clientes, pelo menos neste momento de alta de casos de infecção;
– Melhorar o atendimento da telemedicina;
– Compromisso com a não-demissão;
– Antecipação da vacinação contra a gripe.
Próximas reuniões
A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) vai reunir os bancos para analisar as demandas apresentadas pelo Comando Nacional dos Bancários e dará a resposta para representação dos trabalhadores. Uma nova reunião para tratar do assunto está prevista para ocorrer na semana que vem.
Além disso, da parte dos trabalhadores, cada comissão específica de trabalhadores deve se reunir e buscar negociação com os respectivos bancos.
Fonte: Contraf-CUT
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