A data não é apenas um momento de recordar a resistência histórica, mas também de reconhecer os desafios ainda presentes na sociedade brasileira. O racismo estrutural, a desigualdade de oportunidades, a violência policial contra a população negra e o preconceito racial continuam a ser questões centrais no Brasil, exigindo ações contínuas de transformação social.


– O rendimento médio dos negros é 40% inferior ao dos não negros;
– Os negros recebem, em média, R$ 899 mil a menos que os não negros ao longo da vida laboral. Entre os que possuem ensino superior, o valor chega a R$1,1 milhão;
– Um em cada 48 homens negros ocupados está em um cargo de liderança, enquanto entre os não negros, a proporção é de um para cada 18 trabalhadores;
– Nas 10 profissões mais bem pagas, os negros representam 27% dos ocupados, mas são 70% dos trabalhadores nas 10 ocupações com os menores rendimentos;
– Uma em cada seis mulheres negras trabalha como empregada doméstica. O rendimento médio das domésticas sem carteira é R$ 461 menos que o salário mínimo.

Precisamos de mais negros e negras nos espaços políticos, nos cargos de executivos nas grandes empresas, nas faculdades e nas agências bancárias.

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