O processo de desmonte das empresas e bancos públicos prossegue em ritmo acelerado pelo atual governo
A equipe econômica do atual governo federal já vendeu R$ 16 bilhões de ativos da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil, seguindo o diretriz de desestatizar o crédito no Brasil. Os dados foram divulgados na edição de terça-feira, 23/07, do jornal O Estado de São Paulo.
Com o “desinvestimento” defendido pelo presidente da Caixa, Pedro Guimarães, somente no primeiro semestre o banco vendeu as ações do ressegurados IRB Brasil Re e da Petrobrás, arrecadando R$ 10 bilhões. Segundo informou o presidente do banco público, outras 15 operações estão previstas para breve.
Nítida intenção privatista
“É visível a intenção do governo de enfraquecer os bancos públicos frente ao mercado privado e ao sistema financeiro com a nítida intenção de privatização. Este governo só pensa e vender o patrimônio público e enfraquecer nossa soberania nacional. Por isso temos que nos mantermos mobilizarmos e cada vez mais reforçarmos a mobilização dos empregados e da sociedade em defesa da Caixa 100% Pública”, declarou Fabiana Uehara Proscholdt, secretária da Cultura da Contraf-CUT e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-CUT) nas negociações com o banco.
Prejuízo ao desenvolvimento do Brasil
O presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira, concorda que o processo de enfraquecimento dos bancos públicos está em curso e pode ter consequências no desenvolvimento social e econômico do Brasil. Segundo ele, ao entregar suas partes mais lucrativas, o banco perde espaço de mercado e recursos que dão sustentação a diversas políticas públicas. “Já vivemos as consequências do fechamento de agências, redução de postos de trabalho e diminuição do papel social do banco.
A Caixa está no esgoto tratado e nas obras públicas que melhoram a vida de todo o cidadão brasileiro, independentemente da região ou classe social”, destaca Jair. Ainda de acordo com a matéria do Estadão, a Caixa está na lista da Caixa operações envolvendo seguros, cartões, lotéricas, gestão de recursos Bolsa, além da venda das participações detidas pelo FI-FGTS.
Fonte: Contraf-CUT, com edição da Imprensa SindBancários
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