Caixas e escriturários são cobrados fora das funções e BB ainda cria ranking público de metas

Uma situação de constrangimento e humilhação aos funcionários está sendo implantada pelo Banco do Brasil, através da exposição de um ranking público de metas e venda, por meio principalmente da PSO (Plataforma de Suporte Operacional) com a instituição do programa “Tô ligado”. Para agravar o problema, caixas e escriturários estão sendo muitas vezes cobrados como se fossem gerentes de relacionamento – sem o mesmo salário, sem a comissão, sem a autonomia e sem a devida preparação.

Constrangimento

“Além disso tudo, o programa informa claramente que um dos objetivos, além de aumentar as vendas, é promover a concorrência entre os funcionários”, destaca a diretora do SindBancários Bia Garbelini, que é funcionária do BB e representante da Fetrafi/RS na CEBB. Ela lembra que o tal ranking sequer foi apresentado para outras áreas do banco, como a DIPES, tamanho o constrangimento gerado pelo tema. A lista pode ser acessada por todos os funcionários das unidades. “O objetivo parece ser o constrangimento e a humilhação dos funcionários, já que sequer tiveram treinamento adequado para trabalhar com vendas”, complementa Bia.

A questão deverá ser levada, pelo SindBancários, à Diretoria de Gestão de Pessoas, cobrando a imediata suspensão do ranqueamento individual, entre outras medidas abusivas adotadas em algumas regiões, como a exigência de certificações CPA-10 e CPA-20 para escriturários e caixas.

Fonte: Imprensa SindBancários, com informações da Contraf-CUT e SindBancarios/SP Ilustração: SindBancários/SP

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