Na última quarta-feira (25), foi realizada mais um dia de grande mobilização em defesa dos programas de assistência à saúde das estatais. Os trabalhadores da Caixa, Banco do Brasil, BNDES, Petrobras, Correios e outras estatais demonstraram seu compromisso na luta contra os ataques do governo direcionados aos planos de saúde com protestos que foram realizados em todo o país.  Mais uma vez vestidos de branco, como símbolo da união em defesa de seus programas de assistência à saúde, alguns chegaram a realizar paralizações parciais.

Durante o dia, material foi distribuído com informações sobre a resolução nº 23 da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR), que determina a redução do custeio das empresas estatais em relação aos benefícios de assistência à saúde dos empregados. Também ouve orientação para que seja dado total apoio ao Projeto de Decreto Legislativo (PDC 956/2018), de autoria da deputada federal Erika Kokay (PT-DF), que tem como objetivo sustar a resolução 23 do CGPAR. Está disponível no site da Câmara dos Deputados uma enquete sobre o PDC 956/2018.

Acesse a enquete e apoie o PDC 956/2018.

Está prevista a realização de uma audiência pública, cujo requerimento já foi aprovado e que será realizada na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP) em data a ser divulgada. “Se forem implementadas as resoluções CGPAR, e se for mantida a previsão do estatuto da Caixa, que estabelece o limite de 6,5% da folha de pagamento para participação do banco nas despesas com assistência à saúde dos empregados, o Saúde Caixa terá seu custo altamente elevado para os empregados, tornando-o excludente e insustentável ficará cada vez mais caro e excludente”, concluiu a diretora de Saúde e Previdência da Fenae, Fabiana Matheus.

Da mesma forma, os programas de autogestão em saúde das demais empresas estatais estão sob risco a partir da edição da CGPAR 23 e outras medidas específicas que as respectivas diretorias  estão adotando em ataque a esses direitos dos trabalhadores, por isso a luta tem que ser unificada, pois essa é uma diretriz que vem dos governo federal e dos órgãos controladores, portanto não será revertida apenas com a negociação interna empresa por empresa.

Fonte: Fenae com edição do Sindibancários

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