Débora Fonseca enviou carta ao Conselho do Banco afirmando que faltou cuidado ao tomar medidas que afetam todos os empregados
A representante dos funcionários do Banco do Brasil no Conselho de Administração do banco (Caref), Débora Fonseca, questionou a administração da instituição sobre o plano de reestruturação que fecha agências e locais de trabalho e prevê a dispensa de 5 mil empregados. Leia a seguir a carta entregue ao conselho do banco.
Ao Conselho de Administração do Banco do Brasil
Senhor presidente,
O Banco anunciou o programa de reestruturação que está causando grande tensão entre os milhares de colegas, preocupados com o futuro da empresa e com sua própria situação funcional.
A definição deste programa deveria ter sido avaliada e deliberada com todo o cuidado por este Conselho, pois altera o planejamento estratégico da empresa, seu posicionamento no mercado e sua presença nas regiões e municípios brasileiros. E tem impactos profundos nos salários e lotação de milhares de colegas.
Como Caref e representante dos funcionários no CA, a lei me impede de deliberar sobre questões envolvendo as de trabalho. No entanto, o plano de reestruturação aborda temas muito mais amplos do que somente os relativos aos nossos mais de 90 mil colegas.
Solicito informações sobre todos os itens que não sejam diretamente vinculados às questões salariais ou trabalhistas, como fechamento de agências e postos de atendimento, além das datas e instâncias em que aconteceram as deliberações.
Débora Fonseca
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