Após pressão do Comando Nacional dos Bancários, os bancos anunciaram diversas medidas para conter a proliferação do vírus COVID-19 nas agências bancárias. Uma das principais ações é estabelecer o teletrabalho para funcionários que fazem parte do grupo mais vulnerável e suscetível à doença, que abrange idosos, diabéticos, asmáticos e hipertensos.

“É muito importante as pessoas ficarem em casa, pois não há teste para todo mundo. Não sabemos o número real de infectados”, salienta a diretora da Fetrafi-RS Cristiana Garbinatto, que é funcionária do Banco do Brasil.

Abaixo, confira as determinações de cada banco em relação ao grupo de risco:

BANCO DO BRASIL
– Priorizar home office para pessoas acima de 60 anos, grávidas, imunossuprimidos, diabéticos, portadores de doenças cardiovasculares ou pulmonares, e pessoas em tratamento de câncer (mediante comprovação do gestor imediato). Caso não seja possível o trabalho remoto, liberar o funcionário do comparecimento ao trabalho, devendo manter-se em isolamento residencial, à disposição do banco.

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
– Trabalho home office por até 30 dias para os grupos de risco definidos pelo Ministério da Saúde.

BANRISUL
– Home office para os colaboradores enquadrados em grupo de risco até o dia 30 de abril, com monitoramento diário da mudança de cenário da pandemia.

SANTANDER
– O banco vai implantar a rotina de home office em algumas áreas, como forma de reduzir a densidade de pessoas nos locais de trabalho e em circulação pelas cidades. Funcionários com mais de 60 anos, grávidas ou com doenças crônicas podem pedir para não estar presencialmente no trabalho se assim desejarem.

BRADESCO
– Afastar imediatamente do trabalho, em departamentos e agências, os funcionários mais vulneráveis. Desde as 12h de terça (17), todos os trabalhadores considerados em grupos de risco foram orientados a se isolar em casa e, quem tem celular corporativo, a levá-lo para o isolamento. Fazem parte deste grupo os bancários em agências ou departamento que tenham mais de 60 anos, transplantados, pessoas em tratamento de câncer, estagiários, menores aprendizes e pessoas com doenças crônicas. A pedido do movimento sindical, o banco incluiu ainda mulheres grávidas no grupo de pessoas vulneráveis, e estas também devem se isolar.

ITAÚ
– O Itaú adotou medidas preventivas nos casos que fazem parte do grupo de risco. A instituição está liberando os trabalhadores, de forma pontual, mediante averiguação da necessidade preventiva do grupo de risco.

Para conferir as recomendações gerais de cada banco, CLIQUE AQUI.

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Maiquel Rosauro, Jornalista (MTB/RS 13334)
Assessor de imprensa
Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região
(55) 996-811-384

 

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