O assédio moral e a pressão por metas estão entre os maiores problemas que resultam em adoecimento de bancários no trabalho. A situação no Bradesco é tão grave, que o Sindicato participou de uma audiência no Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro para tratar do assunto e pôr fim à violência psicológica imposta pelo banco. Cerca de 20 bancários do Bradesco, de vários municípios, denunciaram o assédio.
Prática cotidiana
Segundo os funcionários, a prática de assédio tornou-se cotidiana no banco e é feita de diversas formas: por videoconferência, através de cobranças feitas pelo WhatsApp, e até através de insinuação sobre aspectos pessoais dos empregados, como corte de cabelo,  barba e vestimentas. Esteve na pauta da reunião, também, mais um caso de gerente sequestrado por porte da chave do cofre.
“Os funcionários não suportam mais tanta pressão. Em relação aos sequestros é inaceitável que os bancos, com tanto dinheiro, obriguem os bancários a ficarem com as chaves dos cofres, o que é proibido pela Lei estadual 7702/2017, criada pelo deputado Carlos Minc. Os banqueiros não estão nem aí para a segurança das pessoas”, critica o diretor do Sindicato, Adriano Campos, que participou da audiência ao lado da advogada da entidade, Manuela Martins.
“É muito importante que os bancários denunciem ao Sindicato estas práticas desumanas. O Ministério Público do Trabalho é um instrumento importante que fundamenta ainda mais as denúncias para que a Justiça possa tomar as devidas providências”, acrescenta o sindicalista.
Fonte: Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro
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