Ao participar das aulas, bancário garante o direito de ampliar a licença paternidade para 20 dias

Por lei, todo futuro papai tem direito a uma licença paternidade de cinco dias. Mas, a categoria bancária pode ampliar esta licença para 20 dias. Esta é uma conquista das negociações realizadas durante a Campanha Nacional dos Bancários de 2016. Mas, atenção! Só tem direito a ela os bancários que fizerem um curso de paternidade responsável e apresentarem a comprovação ao banco.

Diversos sindicatos oferecem o curso, como o Sindicato dos Bancários de São Paulo, que o oferece na modalidade online, em parceria com a Faculdade 28 de Agosto, com desconto aos bancários filiados a qualquer sindicato associado à Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). Para bancários sindicalizados, o valor é de R$ 150, já para não sindicalizados o custo é de R$ 250.

“O curso, que é interdisciplinar, recebeu nota 9,5 da última turma, o que mostra a excelente avaliação dos participantes. Esse é um momento especial, que ficará marcado na vida dos pais e das mães, afinal, no corre-corre da vida destinamos pouco tempo para pensar nestas relações e cuidados tão essenciais”, ressaltou Ana Tercia Sanches, professora e pesquisadora da Faculdade 28 de Agosto.

As aulas da próxima turma do curso Paternidade Responsável e Relações Compartilhadas da Faculdade 28 de Agosto serão realizadas de 27 de fevereiro a 3 de março, das 19h30 às 21h30. As aulas são online, mas sempre ao vivo, permitindo a interação entre alunos e professores. A novidade é que as bancárias grávidas também podem participar junto com seus companheiros. O curso pode ser feito a qualquer momento da gestação.

Para se inscrever, clique aqui.

Sobre o curso

O curso de Paternidade Responsável e Relações Compartilhadas é interdisciplinar e considera diversas abordagens. A proposta é promover uma reflexão sobre a paternidade e a maternidade no mundo contemporâneo. São abordados pontos como o momento na vida do pai, os desafios para a família com a chegada do novo integrante, depressão pós-parto e o respeito à condição biológica e psicológica da mulher. Os alunos também aprendem a trocar fralda, colocar para dormir, alimentação e pós-mamada, entre outros assuntos que auxiliarão a desmistificar o dia a dia com o bebê, além de conceitos pedagógicos novos e antigos, educação para igualdade e a função paterna nesse contexto.

Fonte: Contraf-CUT

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